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Problemas respiratórios em aves e suínos? Descubra como o Delta® Respimint pode ajudar

Na produção intensiva de aves e suínos, os desafios respiratórios são recorrentes e representam um importante fator de impacto na saúde e no desempenho zootécnico dos animais. Esses distúrbios podem ter origem em fatores ambientais, como o acúmulo de amônia e gás carbônico, presença de poeira, ventilação inadequada (excessiva ou insuficiente) e variações térmicas acentuadas (Swayne et al., 2013; Straw et al., 2018). Além disso, agentes patogênicos — incluindo vírus, bactérias e fungos — também são causas frequentes dessas afecções respiratórias (Swayne et al., 2013; Straw et al., 2018).

Tanto em aves como suínos, os desafios respiratórios causam perdas de desempenho zootécnico (GPD, CA, taxa de postura…), perdas em frigoríficos (aumento na condenação de carcaças) e uma piora no bem-estar dos animais acometidos (Mendes, A. A., & Silva, J. P., 2018; Luo, Y., & Zhang, H., 2017; Lima, M. A., Silva, J. P., & Santos, R. L., 2019). Como ferramentas para prevenir os desafios respiratórios, são utilizados os programas de biossegurança, programas vacinais e medidas de manejo. Porém, essas ferramentas podem não ser suficientes em algumas situações (programa não condizente com a realidade da granja, entrada de um novo agente, queda de imunidade, etc. — Swayne et al., 2013; Straw et al., 2018). Nessas situações, podemos observar a presença de quadros de doenças no sistema respiratório.

Para tratar quadros respiratórios virais e ambientais, normalmente intensificamos os programas de desinfecção e adotamos tratamentos de suporte para minimizar os impactos e a presença de agentes secundários. Em casos de infecções bacterianas, utilizamos antimicrobianos específicos para o agente causal. Contudo, ao longo dos anos, observamos um aumento significativo na resistência bacteriana frente aos antimicrobianos (Serpa, M. et al., 2020; Nguyen, T.N. et al., 2017).

Diante desse cenário desafiador, observa-se um crescente uso de óleos essenciais para mitigar os impactos dos problemas respiratórios. Dentre essas alternativas, destaca-se o DELTA® RESPIMINT, um blend de óleos essenciais de eucalipto, menta e pinus, sendo que cada um desses óleos possui um mecanismo de ação distinto.

O óleo essencial de eucalipto, extraído das folhas maduras das variedades globulus, polybractea ou smithii, tem como principal componente o eucaliptol. Este óleo é amplamente utilizado para auxiliar os animais durante desafios respiratórios, devido às suas propriedades expectorantes, mucolíticas, anti-inflamatórias (Gershwin, M. E., et al., 2014), antissépticas (Ju, Y., et al., 2014) e imunomoduladoras, estimulando as células de defesa do sistema respiratório (Zonfrillo, M. et al., 2022).

As folhas maduras de Mentha spicata fornecem o óleo essencial de menta, cujos principais ingredientes ativos são: Carvone, cis-carveol e limoneno. Graças às suas propriedades anti-inflamatórias, expectorantes, antioxidantes e antiespasmódicas (Santana, H. S. R., 2020), esse óleo é amplamente utilizado no suporte ao tratamento de doenças respiratórias.

O uso das folhas de Pinus sylvestris em doenças respiratórias tem raízes na medicina tradicional de vários países. Sua eficácia está relacionada aos componentes ativos encontrados em seu óleo essencial, como α e β-pineno, limoneno, canfeno e Delta-germacreno. O óleo essencial de Pinus sylvestris possui propriedades expectorantes, fluidificantes (Oyewole, K. A et al., 2023), antissépticas (Mirković, S., et al., 2024), anti-inflamatórias (Vigo, E., et al., 2005) e antioxidantes (Namshir, J., et al., 2023).

Todos os óleos essenciais presentes no DELTA® RESPIMINT são extraídos por vapor d’água, garantindo sua solubilidade. O produto utiliza apenas matérias-primas estandardizadas, assegurando a concentração adequada de princípios ativos. O DELTA® RESPIMINT já é utilizado no Brasil há algum tempo, demonstrando eficácia na minimização dos impactos de problemas respiratórios, tanto em aves quanto em suínos, e obtendo sucesso em diferentes desafios.

 

Editoria:

Equipe Técnica EUROTEC NUTRITION®

 

Referências:

  1. Swayne, D. E. et al. (2013). Diseases of Poultry (13th ed.). Wiley-Blackwell.
  2. Straw, B. E., Zimmerman, J. J., D’Allaire, S., & Taylor, D. J. (2018). Diseases of Swine (11th ed.). Blackwell Publishing.
  3. Mendes, A. A., & Silva, J. P. (2018). Impacto dos problemas respiratórios no desempenho de aves de corte. Revista Brasileira de Zootecnia, 47(2), 123-130.
  4. Luo, Y., & Zhang, H. (2017). Impact of respiratory diseases on growth performance and economic losses in swine production. Journal of Swine Health and Production, 25(4), 200-206.  
  5. Lima, M. A., Silva, J. P., & Santos, R. L. (2019). Impacto dos problemas respiratórios no desempenho de galinhas poedeiras. Revista Brasileira de Saúde Animal, 43(2), 150-157.  
  6. Gershwin, M. E., et al. (2014). “Eucalyptol (1,8-cineole): A review of its pharmacology and therapeutic potential.” Phytotherapy Research, 28(4), 529-535. expectorantes, mucolíticas e anti-inflamatórias do eucaliptol.
  7. Ju, Y., et al. (2014). “Antimicrobial activity of eucalyptus oil and its major components, 1,8-cineole and α-pinene.” Journal of Essential Oil Research, 26(4), 278-283. Ação antisséptica 
  8. Zonfrillo, M., Andreola, F., Krasnowska, E. K., Sferrazza, G., Pierimarchi, P., & Serafino, A. (2022). Essential Oil from Eucalyptus globulus (Labill.) Activates Complement Receptor-Mediated Phagocytosis and Stimulates Podosome Formation in Human Monocyte-Derived Macrophages. Molecules, 27(11), 3488. 
  9. Santana, H. S. R., de Carvalho, F. O., Silva, E. R., G L Santos, N., Shanmugam, S., Santos, D. N., Wisniewski, J. O., Cardoso Junior, J. S., Nunes, P. S., Araujo, A. A. S., de Albuquerque Junior, R. L. C., & Dos Santos, M. R. V. (2020). Anti-Inflammatory Activity of Limonene in the Prevention and Control of Injuries in the Respiratory System: A Systematic Review. Current Pharmaceutical Design, 26(18), 2182-2191.
  10. Mirković, S., Tadić, V., Milenković, M. T., Ušjak, D., Racić, G., Bojović, D., & Žugić, A. (2024). Antimicrobial Activities of Essential Oils of Different Pinus Species from Bosnia and Herzegovina. Pharmaceutics, 16(10), 1331.
  11. Vigo, E., Cepeda, A., Gualillo, O., & Perez-Fernandez, R. (2005). In-vitro anti-inflammatory activity of Pinus sylvestris and Plantago lanceolata extracts: effect on inducible NOS, COX-1, COX-2 and their products in J774A.1 murine macrophages. Journal of Pharmacy and Pharmacology, 57(3), 383–391
  12. Namshir, J., Shatar, A., Khandaa, O., Tserennadmid, R., Shiretorova, V. G., Nguyen, M. C. (2023). Antimicrobial, antioxidant and cytotoxic activity on human breast cancer cells of essential oil from Pinus sylvestris var. mongolica needle. Mongolian Journal of Chemistry, 21(47), 
  13. Oyewole, K. A., Oyedara, O. O., Awojide, Sh. H., Olawade, M. O., & Adetunji, C. O. (2023). Chemical Constituents and Antibacterial Activity of Essential Oils of Needles of Pinus Sylvestris (Scots Pine) from South West Nigeria. Research Squarehttps://doi.org/10.21203/rs.3.rs-635195/v1\n\n (pré print)
  14. Nguyen, T. N., Chansiripornchai, N., & Carrique-Mas, J. J. (2017). Antimicrobial Resistance in Bacterial Poultry Pathogens: A Review. Frontiers in Veterinary Science, 4, 126
  15. Serpa, M., Bôa do Nascimento, J. A. F., Alves, M. F., Guedes, M. I. M. C., Reis, A. T., Heinemann, M. B., Lage, A. P., Lobato, Z. I. P., & Dorneles, E. M. S. (2020). Antimicrobial resistance in bacteria isolated from pigs with respiratory clinical signs in Brazil. Braz J Vet Res Anim Sci, 57.